Q: Pode contar a história por detrás do seu negócio?
“Começou há mais de 50 anos com os meus pais, como uma pequena loja de aldeia.
Ao longo do tempo foi sofrendo várias remodelações até chegar à configuração de hoje, expandimos para outra vertente de negócio, com a implementação de uma salsicharia e de um armazém que serve de apoio à loja e à distribuição para revenda.”
Q: Qual foi o percurso profissional que o(a) levou até este estabelecimento?
“Crescemos gradualmente dentro do negócio e, quando chegou o momento, assumimos a liderança do negócio fundada pelos meus pais. Expandimos a área de atuação e renovamos o supermercado, que permanece até hoje.”
Q: Quais foram os obstáculos ultrapassados que hoje definem a resiliência do seu negócio?
“O maior obstáculo que enfrentámos foi o boom dos hipermercados, que começaram a “roubar” os nossos clientes. No entanto, superámos essa adversidade por meio de constantes remodelações e, principalmente, ao integrar o nosso negócio em grupos de compras que nos asseguravam preços competitivos.
Atualmente, fazemos parte de um grande grupo, Unimark, que continua a expandir-se. Trabalhando em conjunto, conseguimos adotar uma postura bastante agressiva no mercado.”
Q: Tendo em consideração os diversos desafios e dificuldades que o comércio tradicional e local enfrenta na atualidade, quais são as suas perspetivas para o futuro?
“O futuro no comércio tradicional permanece muito incerto, especialmente nos meios mais pequenos, onde nos debatemos com vários problemas. No entanto, acredito que, como apoio do grupo vamos conseguir continuar a desenvolver a nossa atividade.
Tenho a sincera esperança de conseguir manter os postos de trabalho e a nossa clientela atual.”